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Listen: MPB Player, nossa origem.

Hoje estou aqui pra sobre nossa origem musical, nossa querida, popular, amada, e melhor 100 por cento brasileiras: MPB. Temos vários furacões tropicais de terras tupiniquins que arrasaram não somente nosso imenso território brasileiro, mas o mundo também. Temos inúmeros exemplos como cazuza; o eterno poeta da juventude, Chico Buarque; nosso vanguardista sempre moderno, Caetano; o pai do tropicalismos, Elis; Rainha eterna de técnica e garra, Maysa; a rainha da fossa e claro Rita Lee; a Rainha brasileira do Rock!

Se deliciem, pois o banquete é farto e a musica esta apenas começando :

Elis Regina: Foi, sem dúvida, a maior cantora brasileira de todos os tempos. Acho que a melhor imagem que podemos ter dela é essa: uma pessoa brincalhona que sempre estava pronta pra mostrar seu sorriso... Elis, esperamos que a festa ai no céu seja boa, pois o que voce por nos pobre mortais e irrecompensável. Envolveu-se com tudo de forma radical - com a música, com a política, com a vida. Maldita para muitos, Elis tinha sempre a frase certeira, a mente afiada, propósitos firmes





Cazuza: No início dos anos 80, um garoto dourado de sol surpreendeu o cenário musical brasileiro. À frente de uma banda de rock cheia de garra, começou a dar voz aos impulsos de uma juventude ávida de novidades. Ele, Cazuza, era a grande novidade. O Brasil saía de um longo ciclo ditatorial e vivia um clima de democracia ainda incipiente, mas suficiente para liberar as energias contidas. Cazuza desempenhou um papel importante nesse processo. E quando as misérias e mazelas nacionais foram se desnudando, ele respondeu sem meias palavras. No pouco que viveu, Cazuza deixou uma obra para ficar. Bebeu na fonte da tradição viva da MPB para recriar, num português atual e espontâneo, cheio de gírias, e num estilo marcadamente pessoal, a poesia típica do rock. Com justiça, foi chamado de o poeta da sua geração.


Ney Matogrosso: No começo da década de setenta, Ney apresentou-o a João Ricardo, que estava formando um grupo e precisava de uma voz aguda masculina. Nascia os Secos & Molhados. O grupo chegou arrepiando todas as convenções da MPB, pintados, estouraram a vendagem do primeiro disco com O Vira. As pessoas estranhavam aquilo tudo, mas se rendiam ao canto agudo e atraente de Ney Matogrosso. Hoje, 30 anos depois, Ney quase não se apresenta mais coberto de pinturas e fantasias - não se preocupa mais em esconder a face - doce, sério e suave, é hoje um grande "Pescador de Pérolas" da música brasileira, o falcão que ascendeu aos céus.



Rita Lee: Paulistana descendente de americanos e italianos, estudou piano clássico com a professora Magdalena Tagliaferro, mas logo abandonou a música erudita, passando a tocar bateria em festas do colégio durante a adolescência. Mais tarde aprendeu a tocar baixo, criou um conjunto vocal feminino e, em meados dos anos 60 conheceu os irmãos Arnaldo e Sérgio Dias Baptista, com quem formou um dos grupos mais importantes para o rock brasileiro, Os Mutantes. Já fez de tudo um pouco, e deixou um enorme legado para o rock tupiniquim.




Chico Buarque: Chico foi nossa revolução, em tempos duros de repressão. Foi censurado por qualquer motivo, nos anos 70. Bastava aparecer na censura uma música de sua autoria para os censores tentarem a transformação para peritos - Chico escondia a revolução entre as linhas de suas letras - tempos de cuidados redobrados. A uma certa altura a coisa ficou tão difícil que nasceu Julinho da Adelaide para burlar a censura. "Julinho" compôs Acorda Amor e Jorge Maravilha - essa última carrega até hoje uma lenda, negada por Chico: enquanto Geisel queria o filho de Sérgio Buarque na ponta de uma corda, sua filha não perdia um único disco do compositor. Ou enquanto o compositor era preso, o policial que o prendia pedia um autógrafo para sua filha. Para quem foi? Tanto faz, Chico não perdia a chance de burlar a censura. Foi perseguido a cada passo, teve seus microfones desligados durante um show com Gil, quando foi apresentar Cálice ao público - mas tal qual Julinho, escorregava pelas mãos da ditadura usando tão somente sua genialidade. Modelador de palavras, tem o dom único de descrever sentimentos como quem vive cada dor ou alegria - fala por nós - e não há quem, alguma vez na vida, ao ouvir suas composições, não tenha jurado que Chico esteve por um momento em sua alma para ter conseguido descrever a emoção indescritível.

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